junho 22, 2013

Depois das manifestações, internautas pedem a cassação de Roseana Sarney.


Um abaixo-assinado pedindo o impeachment da Governadora Roseana Sarney, endereçado ao Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão está acontecendo nas redes sociais. Até a tarde desta sexta-feira (21) milhares de assinaturas foram feitas no site especializado em petições - http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N41676
O pedido está embasado no artigo 31, VIII e IX da Constituição do Estado do Maranhão.
As acusações:roseana
Meio de comunicações - Roseana Sarney é talvez a mulher que detém uma cadeia de emissoras de rádios e TVs no Maranhão na história do Brasil, mas administrado por parentes (por exemplo, Fernando Sarney é administrador-controlador da TV Mirante de São Luís). Com isso, é frequentemente acusada por adversários políticos e até inúmeras denúncias do Ministério Público Federal e Estadual de usar os meios de comunicações para fins eleitorais.
No Brasil - Assemelha-se às oligarquias existentes no Nordeste do Brasil, junto com o pai José Sarney, aliada ao Renan Calheiros e Fernando Collor (que até então eram adversários)
No Maranhão - Juntamente com o pai José Sarney, maranhense e senador do Estado do Amapá desde 1990, reeleito em 1998 e 2006. Com ele, são acusados diversas irregularidades. Tem apoio das oligarquias locais que tem os mesmos esquema dos Sarneys, como as famílias Arôso (Paço do Lumiar) e Jorge Melo (Lago da Pedra).
Caso Fábrica do Rosário - Em 1996, meses depois ter inaugurada a fábrica de roupas de Rosário, a então governadora foi acusada de lesar mais de 3 mil trabalhadores da região, depois que a fábrica fechou, e os trabalhadores fizeram empréstimos de bancos, após os empresários estrangeiros derem golpe na região. Até hoje, a fábrica existe (mas caindo aos pedaços), e os ex-trabalhadores têm dívidas que ultrapassam mais de R$ 100 mil.
Caso Lunus - Em 2002, ao ser envolvida em escândalo de corrupção com a empresa Lunus Participações, da qual é sócia, com a descoberta de R$ 1.340.000 não-declarados, e o marido, Jorge Murad, apresentando sete versões diferentes sobre a origem do dinheiro levou a perda de pontos nas pesquisas e posterior desistência da candidatura.
O caso levou ao rompimento nacional da aliança PFL-PSDB no governo federal. Ela e a Família Sarney passaram, então, a apoiar o candidato presidencial Lula (que seria eleito no mesmo ano), gesto interpretado por muitos políticos e a imprensa de oportunista e duramente criticado pelo caso que Lula ter mantido a Família Sarney por mais 8 anos no comando do Maranhão.
Contas no exterior - Em 15 de agosto, o jornal O Estado de S. Paulo publica documentos (que estão nos arquivos do extinto Banco Santos) mostrando que a governadora e o seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para tentar resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior.
Em entrevista ao Estado, o administrador judicial do banco, Vânio Aguiar, confirmou que os papéis estão nos arquivos oficiais da instituição bancária.
O jornal mostrou que o empréstimo foi regularizado no Brasil poucos dias antes da intervenção judicial no Banco Santos, em 12 de novembro de 2004. O dinheiro foi liberado no dia 29 de julho, mas somente em 5 de novembro (uma semana antes da quebra do banco e da decretação da intervenção da Justiça) as garantias foram registradas, conforme certidões obtidas pela reportagem num cartório em São Paulo.
Ou seja, quando o Banco Santos liberou o empréstimo em julho não havia formalização de fiança bancária. A publicação reforça a tese que a Família Sarney sempre negou nos últimos anos: a existência de contas no exterior.
O banco pertenceu ao banqueiro Edemar Cid Ferreira, é amigo íntimo da família Sarney e padrinho de casamento de Roseana e Jorge Murad. O banco quebrou em novembro de 2004, e sua falência foi decretada em 2005. Depois da decretação da falência, chegou a ser preso e condenado a 21 anos de prisão, mas recorreu e responde em liberdade.
A ficha é extensa, acompanhe mais clicando aqui: 

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