março 31, 2017

Estudante de 17 anos que corrigiu dados da Nasa

Um adolescente britânico entrou em contato com cientistas da Nasa (agência espacial americana) para apontar um erro em seus dados.
O estudante Miles Soloman, de 17 anos, descobriu que sensores de radiação na Estação Espacial Internacional estavam gravando dados falsos.
O jovem de Sheffield, no norte da Inglaterra, recebeu uma resposta da agência espacial, que, além de agradecer pela correção, o convidou para ajudar a analisar o problema.

"Recebi um monte de planilhas, o que é muito mais interessante do que parece", disse Soloman ao programa World at One, da BBC Radio 4.
A descoberta do estudante ocorreu como parte do projeto TimPix do Instituto de Pesquisa em Escolas (Iris, na sigla em inglês), que dá aos alunos de todo o Reino Unido a oportunidade de trabalhar em dados da estação espacial, procurando anomalias e padrões que possam levar a novas descobertas.
Durante a estadia do astronauta britânico Tim Peake na estação espacial, detectores começaram a registrar os níveis de radiação. "Fui direto para o fundo da lista, para os bits mais baixos de energia que havia", explicou Soloman.
"Estávamos todos discutindo os dados, mas ele de repente se animou em uma das sessões e questionou: 'por que há -1 energia aqui?'", contou o professor de física do estudante, James O'Neill.
O que Soloman tinha acabado de notar era que, quando nada chegava ao detector, uma leitura negativa era gravada.
Mas você não pode obter energia negativa. Então aluno e professor entraram em contato com a Nasa.
"É muito legal", disse o jovem. "Você pode contar para seus amigos: 'acabei de enviar um email à Nasa e eles estão analisando os gráficos que eu fiz'."
Descobriu-se que Soloman verificou algo que ninguém mais tinha notado - incluindo os especialistas da Nasa.
A agência disse que estava ciente do erro, mas ter acreditado que ele estivesse ocorrendo apenas uma ou duas vezes por ano - o estudante avisou que, na verdade, isso acontecia várias vezes ao dia.
O professor Larry Pinksy, da Universidade de Houston, disse à BBC Rádio 4 que seus colegas na Nasa "pensavam que tinham resolvido isso".
"Isso ressalta - acho - um dos valores dos projetos da Iris em todos os campos com grandes dados. Eu tenho certeza de que há coisas interessantes que os alunos podem encontrar, e que os profissionais não têm tempo para fazer."
O professor, que trabalha com a Nasa no monitoramento de radiação, disse que a correção foi "mais apreciada do que considerada algo embaraçoso".
'Inveja e tédio'
Mas o que os amigos de Soloman acham de sua descoberta?
"Eles obviamente pensam que sou um nerd", disse.
"Noto uma mistura de inveja e tédio quando conto os detalhes para eles."
O jovem acrescentou: "Não estou tentando provar que a Nasa está errada. Quero trabalhar com eles - e aprender com eles".
O diretor da Iris, Becky Parker, disse que esse tipo de experiência que leva a "ciência real para a sala de aula" pode atrair mais jovens para a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática.
"O Iris coloca a verdadeira pesquisa científica nas mãos dos estudantes, independentemente do seu contexto ou do contexto da escola. A experiência os inspira a se tornarem a próxima geração de cientistas."


fonte: Msn

Jair Bolsonaro tenta puxar o saco de Sergio Moro e passa carão!


Blog Reinaldo Azevedo – O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) não deixa de ser um fenômeno de marketing. Não deixa de impressionar que tenha chegado tão longe. Mais do que isso: conseguiu eleger sua prole.
Na Internet, seus sicários de reputações atuam com uma energia ímpar. E delicadeza compatível.

Talvez vocês não estejam ligando o nome à pessoa. É aquele parlamentar que se juntou a Jean Wyllys (PSOL) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) contra a educação. Como? Ora, eles se opuseram a que universidades federais possam — não seria obrigatório — cobrar por cursos de especialização.
Os três “jotas” dessa suruba ideológica são contra ainda privatizações, terceirização, reforma da Previdência… Já escrevi sobre eles hoje mesmo.

Lava Jato
O dado mais vistoso que Bolsonaro exibe em sua biografia se revela pela ausência. Ele se orgulha de não estar na Lava Jato. Que eu saiba, o Tiririca, que é um humorista mais competente do que Bolsonaro, também não. Mas nem por isso se candidata à Presidência da República, não é mesmo?

No dia em que se torna público que Sergio Moro condenou o ex-deputado Eduardo Cunha a 15 anos de prisão e em que o juiz disse o que considerou impropriedades sobre o projeto que pune abuso de autoridade, Bolsonaro o encontrou no aeroporto de Brasília.

O parlamentar estava acompanhado, né?, com a sua diligente “entourage”. Eis que ele vê o juiz Sergio Moro conversando com algumas pessoas — imaginem o assédio de que não é alvo, né?, ainda mais num dia como esta quinta.

O buliçoso pré-presidenciável não teve dúvida. Sempre filmado por seus fãs, vai em direção a Moro e, ora, ora, resolve bater continência! Que soldado disciplinado!

A continência, claro, é indevida. Quando Bolsonaro decide ser engraçado, ele bate continência. O que fará quando fica furioso? A pergunta é retórica. Não quero saber.

Bem, meus caros, assistiu-se a um vexame, né?, a um constrangimento. Moro, como se dizia no meu tempo de moleque, “se pirulitou”, se mandou, foi embora, saiu, como escrevia o redator no tempo em que se dizia “priscas eras”, em “desabalada carreira”, enquanto Bolsonaro olhava para os “populares” (outro termo delicioso d’antanho) com ar desenxabido.

Não menos engraçado é acompanhar o que se deu nas redes, né? É claro que o vídeo viralizou. Está em todo canto.

A análise objetiva, fria, técnica da situação, mostra que o juiz não queria ser visto ao lado do deputado de jeito nenhum. Até porque o homem não é apenas um investigado no STF. Ele já é réu mesmo.

Ademais, há o peso das vastas emoções e pensamentos imperfeitos do homem que diz que uma determinada deputada não “merece” ser estuprada porque é muito feia. Ele acha que isso é liberdade de expressão e que tal consideração está protegida pela imunidade parlamentar.

Sim, Moro se mandou, fazendo um ligeiríssimo aceno. As páginas e canais de esquerda, por óbvio, não perdoaram. Ao menos desta vez, estão mesmo certas: Bolsonaro foi humilhado.

Ah, mas não para os crentes da Igreja dos Santos dos Últimos Dias do Nióbio e do Grafeno! Seus entusiastas publicam o vídeo do vexame com títulos mais ou menos assim: “Encontro de mitos no aeroporto”.

É claro que é espantoso! Que Moro seja alçado a essa condição, trata-se de um exagero, mas vá lá… Encarna hoje a luta contra a corrupção. Mas Bolsonaro seria mito exatamente por quê? Por suas feridas de guerra? Por  sua luta incansável pela democracia? Por sua aposta na tolerância política? Por seu apreço pela diversidade?
Ou, ora vejam, ele encarna o exato oposto de tudo isso?

A resposta é óbvia.





Falta de merenda nas escolas prejudica alunos em Lago Verde

Alunos da escola Eliza Coquinho

Em Lago Verde, localizado na região do Médio Mearim, os estudantes estão sem merenda desde o início do ano letivo.

As aulas têm sido encerradas antes do horário previsto. Em vez das 5 horas/aula diárias, os alunos permanecem no colégio em média duas horas e meia e são dispensados. O motivo? Falta de merenda!

O turno da tarde na escola Eliza Coquinho nem terminou, mas os alunos já estão de saída. O motivo é a falta de merenda. Sem a alimentação, as aulas estão terminando mais cedo. 

"Tem muita gente que não tem condições em casa, que chega na escola sem ter merendado e saem de casa muito cedo, porque eles têm que pegar o ônibus muito cedo para chegar na escola", explica um aluno. 

“Não tem merenda não, todo dia eu compro um dose”, disse outro aluno.

O problema da falta de merenda nas escolas foi percebido assim que começou ano letivo, no inicio de março.  Mais de 5.000 mil alunos da rede pública, incluindo sede e zona rural não contam nesses primeiros dias de aula com a merenda que era para ser oferecida nas escolas, um direito constitucional, que contribui para o melhor desempenho do mesmo. E o que se ver é, que muitos desses alunos saem de casa sem comer nada. Com o horário de aulas reduzido, a educação dos alunos está comprometida.

Outros não têm dinheiro para comprar a merenda vendida na porta. "A gente sai às 6h para chegar na escola. Quando chegamos aqui, não tem merenda. O jeito é sair cedo pra não morrer de fome", lamenta outro estudante. 

Os pais de alunos se perguntam: cadê aquele povo que apontava supostos problemas na educação de Lago Verde? Onde eles estão e por que estão calados diante desses graves problemas que atinge as crianças? Será que aquelas acusações não passavam de interesses políticos eleitoreiro? 

Segundo o blog apurou, o recurso da merenda escola, cerca de 36 mil reais, caiu há muito tempo nas contas do município; no entanto, como o prefeito Dr. Francisco não priorizou a  licitação da merenda, o recurso ainda não pode ser usado.

O repasse para a compra de merenda escolar em todas as escolas do país é feito por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que transfere valores per capita diferenciados por faixa etária e condição de vulnerabilidade social. No caso de creches e escolas que atendem crianças até 10 anos, o valor varia de R$ 0,50 a R$ 1,00 por dia letivo de cada aluno.

Por outro lado, Dr. Francisco está à frente de um governo engessado, não consegue sequer gastar os 36 mil que estão na conta para adquirir merenda para os estudantes de Lago Verde.

Enquanto esse processo licitatório da merenda escolar não se define. Os alunos de rede pública de Lago Verde serão os grandes prejudicados!

E um ano letivo de 2017 está comprometido!