março 14, 2013

Beneciária da suposta fraude, Roseana será investigada


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A decisão do Tribunal Regional Eleitoral, de convocar a Polícia Federal para apurar as denúncias de fraude na eleição de 2010, coloca a governadora Roseana Sarney (PMDB), beneficiária da suposta compra de votos e de manipulação do pleito em que ocorreu uma série de fatos estranhos, no olho do furacão.
Roseana tem muita explicações a dar a Polícia Federal sobre os mais de R$ 1 bilhão distribuidos às prefeituras, através de convênios, celebrados em pleno ano eleitoral pelo governo do estado, que motivou, inclusive, o processo contra a expedição do seu diploma no TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
A governadora ainda permanece impune por conta do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, que sentou em cima do processo e não devolve para ser julgado pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral, onde a cassação é considerada praticamente certa.
No início desta semana, o ex-deputado Aderson Lago, diante do comportamento estranho do Ministério Público Federal, ingressou com uma ação no Senado pedindo o impeachment de Gurgel, o protetor da governadora em mais dois processo por crime de peculato no STJ.
Não adianta os blogueiros pagos pelo governo do estado tentarem inverter a investigação, pois quem estará no olho do furação é a governadora que teria se beneficiado da fraude e não o autor da denúncia, Flávio Dino.
O debate sobre supostas fraudes ocorridas em 2010 foi desencadeado por um discurso do presidente da Embratur durante evento realizado na Câmara Municipal de Imperatriz. Na ocasião, ele fez referência às suspeitas levantadas a partir de um estudo feito por equipe de especialistas em apuração eletrônica.
A Polícia Federal, portanto, terá o trabalho facilitado se pedir ao TRE os convênios celebrados no ano eleitoral pelo governo do estado e a anexação das denúncias formuladas no Recurso Contra Expedição de Diploma(RECED) que aguarda julgamento no Tribunal Superior Eleitoral.

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