abril 03, 2012

ALUMAR PODERÁ SER FECHADA E MAIS DE 5 MIL TRABALHADORES PODERÃO PERDER O EMPREGO NO MARANHÃO



Por Pedro Sobrinho, do imirante.com:

O presidente da Força Sindical no Maranhão, Frazão Oliveira, teme a possível demissão de mais de 5 mil trabalhadores da Alumar, caso a empresa cumpra a ameaça que vem fazendo nos últimos meses, de fechar a sua filial na capital maranhense.

Em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, na Mirante AM, Frazão disse que o fechamento definitivo da Alumar em São Luís vai gerar uma crise na economia local, pois além das demissões dos trabalhdores da empresa, também fecharão dezenas e pequenas e médias empresas, com operações ligadas direta e indiretamento à fabricação de alumínio no Maranhão.

Segundo informações do Valor Econômico, a ideia de fechar a Alumar, como é a intenção do presidente mundial do Grupo Alcoa, Klaus Kleinfeld, que vem ordenando o fechamento de fábricas do consorcio nos Estados Unidos e Europa, ocorreria por conta da queda acentuada no preço de suas commodities. No Brasil, Klaus kleinfeld, ainda se queixa, do custo elevadíssimo da energia elétrica produzida no país.

“A unidade de Poços de Caldas (MG) e até uma linha da Alumar, em São Luis (MA), estão em risco”, disse ao Valor Econômico, o presidente da Alcoa para a América Latina e Caribe, Franklin Feder.

Frazão de Oliveira garantiu que a entidade está se mobilizando junto aos Poderes Executivos municipal e estadual, Legislativo, FiemaA (Federação das Indústrias do Maranhão). Ele garantiu que uma reunião está marcada para essa terça-feira, dia 3, com o governador em exercício Washington Luiz (PT), no Palácio dos Leões.

“Estarão também presentes a essa reunião, representantes da Prefeitura de São Luís, o presidente da Câmara de Vereadores, Isaías Pereirinha, o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, e o presidente da Fiema, Edilson Baldez. Espero já encontrarmos soluções para o problema, pois caso seja concretizada o fechamento da Alumar em São Luís toda a cadeia produtiva da cidade sofrerá. Temos que preservar o único patrimônio que o trabalhador possui”, adiantou.

O sindicalista entende que esta discussão se estenda a toda a bancada federal do Estado, bem como ao conhecimento da presidente Dilma Rousseff, do presidente do Congresso nacional, José Sarney, do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

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