março 22, 2011

Lago Açu: Afinal, baseado em que o presidente da Câmara quer instalar uma CPI?


Prefeita Mraly

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O presidente da Câmara de Vereadores de Lago Açu, vereador José Alcoforado de Albuquerque Junior (PTB) e seus companheiros de oposição: vereador José Wilson de Oliveira (PT) e a vereadora Maria da Conceição Assunção (PSDB), querem instalar uma CPI para apurar supostas denúncias do Presidente do Sindicado dos Servidores Públicos de Lago Açu, Lenilson Marinho Silva, mais conhecido pela alcunha de “carequinha”, contra a prefeita Marly dos Santos Sousa (PSL).
Segundo informações dos vereadores que estiveram com a prefeita, ontem, em São Luís, o presidente do sindicado, “Carequinha”, é ligadíssimo ao Presidente da Câmara, José Alcoforado, além de fazer parte do seu grupo político, que faz oposição ao governo da prefeita Marly dos Santos Sousa.
Prefeita Marly com seus vereadores
A prefeita Marly dos Santos Sousa e os vereadores Manaces de Almeida Mendes (PV), Iran Silva Vale (PTC), Maria de Fátima F. Cutrim (PRB) e Alcimar da Rocha Mota – Líder do governo (PSL), disseram que desconhecem as supostas denúncias e garantem que as mesmas não são baseadas em nenhum relatório do MPE, que ainda não apurou qualquer denúncia contra a gestão atual, e nem tampouco TCE, uma vez que a prefeita Marly não foi chamada por nenhum desses dois órgãos fiscalizadores para prestar qualquer
Por outro lado, o pedido de CPI não tem o número necessário de assinaturas para a sua criação e instalação.
O vereador Alcimar da Rocha Mota (PSL), líder do governo na Câmara Municipal de Lago Açu, disse que as supostas denúncias feitas pelo presidente do Sindicato não passam de uma jogada política do presidente da Câmara, visando as eleições de 2012. “A oposição faz uma denúncia vazia para, simplesmente, atacar a prefeita e, assim, desestabilizar nosso grupo nas eleições de 2012”, disse o líder.
O líder do governo, vereador Alcimar as Rocha Mota, disse que o grupo de oposição foi o culpado pela baderna acontecida na Câmara de Vereadores, visto que eles (oposição) incitaram a população uma semana antes que tirariam a prefeita. “Mais de Mil pessoas foram repudiar essa armação da oposição. Estavam lá: funcionário público, comerciante, pescadores, lavradores, o movimento da juventude e demais moradores, que não aceitam essa atitude do presidente da Câmara. Nós é que acalmamos os ânimos, pois eles queriam pegar o presidente da Câmara. A história foi mal contada no Jornal Pequeno”, falou Mota.
É impressionante a desfaçatez do presidente da Câmara, vereador José Alcoforado de Albuquerque Junior, uma vez que seu pai, José Alcoforado de Albuquerque, foi prefeito e tem que devolver aos cofres públicos a bagatela de R$ 2.681.251,08 (acrescido de juros e 1% ao mês e correção monetária, a partir da citação), conforme decisão do juiz Osmar Gomes dos Santos, titular da 1ª Vara de Bacabal, que julgou Ação Civil Pública de improbidade Administrativa, que resultou na condenação de Alcoforado pai. Além de ter que devolver a quantia citada, o ex-prefeito teve suspensos seus direitos políticos pelo prazo de cinco anos, bem como teve indisponível todos os seus bens.
O TCE, por sua vez, ao apreciar as contas do exercício de 1998, constatou diversas irregularidades. Pesa sobre Alcoforado pai, várias contas desaprovadas pelo TCU, conforme relatório do órgão de 2008.
Como ser ver, seria providencial que o ex-governo de José Alcoforado de Albuquerque fosse investigado por uma CPI, pois as provas são consistentes, conforme decisões da Justiça.

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