maio 05, 2016

Queda do presidente da Câmara coloca Waldir Maranhão no “olho do furacão”

O ministro Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki determinou nesta manhã de quinta-feira (5) o afastamento do deputado Eduardo Cunha do mandato e da presidência da Câmara Federal, atendendo solicitação em caráter liminar da Procuradoria Geral da República.
O ministro do STF relator da Lava Jato, ao conceder a liminar em desfavor de Cunha apresentou 11 situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”. Na acusação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, classifica o peemedebista de “delinquente”.

Com a queda de Eduardo Cunha, o deputado Waldir Maranhão, que também é investigado na Lava Jato, por suspeita de ter integrado o esquema de propina que sangrou os cofres da Petrobras, assumiu interinamente a presidência da Casa, atraindo para si toda a mídia, que certamente deverá fazer uma ampla varredura em sua vida pregressa.
Waldir, que jurou lealdade ao agora ex-presidente Eduardo Cunha ao votar contra a admissão do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef, após ter se comprometido com ele votar a favor,  caiu em desgraça com a direção do PP e perdeu o comando do partido no Maranhão para o neófito deputado André Fufuca.
Caso seja confirmada a cassação da presidente e a posse do vice Michel Temer (PMDB), o parlamentar maranhense entra na linha de sucessão e passar a ser o segundo político mais importante da República, podendo assumir a presidência do país todas as vezes que Temer se ausentar do país.
 Fonte: Jorge Vieira

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