janeiro 16, 2015

Unicef alerta: Municípios da região metropolitana de São Luís apresentam taxa de mortalidade infantil menor que a média Maranhense segundo IBGE

O Brasil, segundo os dados preliminares das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, conseguiu reduzir a taxa de mortalidade infantil na passagem de 2012 para 2013 os dados foram divulgadas em dezembro de 2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de mortalidade infantil, até 1 ano de idade, ficou em 15 para cada mil nascidos vivos em 2013. Em 2012, essa proporção era de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.
O Maranhão ainda é líder em mortalidade infantil no Brasil, com uma taxa, no ano de 2013, de 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos. O menor resultado foi de Santa Catarina, 10,1 bebês por mil nascidos vivos.
Todavia a região metropolitana de São Luís apresenta índices menores que a média do Maranhão e alguns menores até do que a média nacional, com os seguintes dados consolidados de 2011:
São Jose de Ribamar: 12,2 a cada mil nascidos vivos
Raposa: 14,9 a cada mil nascidos vivos
Paço do Lumiar: 17,1 a cada mil nascidos vivos
Alcântara: 8,6 a cada mil nascidos vivos
Bacabeira: 16,7 a cada mil nascidos vivos
Rosário: 14,5 a cada mil nascidos vivos
Santa Rita: 11,7 a cada mil nascidos vivos
São Luís: 16,3 a cada mil nascidos vivos
Os dados utilizados pela Secretarias Municipais de Saúde são os catalogados no Datasus, que é a plataforma do Ministério da Saúde. A última atualização consolidada do sistema traz números nacionais, por município, de 2011. O IBGE destaca que países como o Japão, a mortalidade infantil é de apenas 2 óbitos por mil nascidos vivos.
Segundo Eliana Almeida, coordenadora do Escritório do Unicef no Maranhão este índice é um indicador de desenvolvimento:
“A mortalidade infantil é considerada um indicador de como um país, estado ou município esta garantindo o direito de suas crianças. A taxa de mortalidade infantil é também utilizada para a nação projetar a expectativa de vida da sua população. Assim, um município, um estado, uma nação para demonstrar que está no caminho do desenvolvimento positive, necessariamente, precisa investir na infância e na redução da mortalidade infantil, através da implementação de políticas públicas e programas que assegure, umpré-natal universalizantes e de qualidade, onde as gestantes consigam fazer no mínimo 7 consultas gratuitas, conforme orienta a Organização Mundial de Saúde. O UNICEF tem apoiado juntamente com os demais níveis de governo, os municípios na redução da mortalidade infantil através do programa Selo UNICEF Município aprovado, que estimula e apóia os municípios no processo de planejamento das políticas públicas para a infância, especialmente no que diz respeito à garantia do direito ao acesso à saúde, educação e melhor oferta dos serviços públicos municipais.”
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(Assessoria de Comunicação/UNICEF)

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