Os imbróglios jurídicos da eleição de
outubro de 2016 permanecem. Já passaram quase quatro meses após as
eleições, os mandatos já iniciaram e não existe definição nestes
municípios.
Bacabal
Em Bacabal, o ficha suja Zé Vieira
conseguiu por força de liminar do Tribunal Superior Eleitoral, mas ainda
deve ser definido pela corte. Porém, a maioria absoluta da Câmara
Municipal não deu a posse para o prefeito e não reconhece o prefeito. O
gerente do banco do Brasil não deu acesso às contas do município e com o
mês chegando ao fim, os servidores não sabem se receberão seus
salários.
O deputado estadual Roberto Costa, que também disputou a prefeitura de Bacabal, solicitou intervenção do Ministério Público.
Bacuri
Em Bacuri, o vereador Mauro Rocha
Mendonça, eleito presidente da Câmara, governa interinamente os destinos
dos bacurienses. O município é o que está mais perto de uma solução.
O mais votado foi Washington Oliveira
(PDT). Mas teve sua candidatura indeferida por contas de 2010 rejeitadas
pela Câmara, mas com base em um parecer do Tribunal de Contas que
depois foi revogado pela corte de contas que opinou pela aprovação. No
Tribunal de Justiça, Guerreiro Júnior havia dado liminar favorável ao
pedetista. Mas Antonio Bayma cassou a liminar de Guerreiro. Mas a
decisão de Bayma foi baseada em um pedido do prefeito José Baldoíno da
Silva Nery que na data do protocolo já havia sido cassado. Por isso,
ontem o desembargador Raimundo Barros acatou o pedido de desistência do
município, já que o prefeito que formulou a ação não estava no cargo. A
decisão pode garantir a posse de Washington.
Dom Pedro
Em Dom Pedro, a presidente da Câmara
também está comandando o município. A vereadora Rosa Nogueira (PSDC) foi
conduzida ao cargo de prefeita de Dom Pedro e dirigirá a cidade até que
seja resolvido o imbróglio envolvendo os candidatos Hernando Macedo (PC
do B) e Alexandre Costa (PSC).
Alexandre Costa, que obteve maioria nas
urnas no pleito do ano passado, teve a candidatura a prefeito indeferida
pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e em decisão monocrática no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta disso, seus votos foram
anulados. A inelegibilidade de Alexandre se deu por uma condenação por
improbidade administrativa. Porém, ele alega que a condenação ocorreu
após o registro de candidatura, o que faz com que esta não possa ser
indeferida. O pleno do TSE irá julgar a questão.
informações Clodoaldo Corrêa
informações Clodoaldo Corrêa
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