O imbróglio jurídico e o caos
político que se instalou em 2017 na cidade de Bacabal tem penalizado a
população daquele município.
O
prefeito eleito, Zé Vieira (PP), que em outubro do ano passado concorreu à
eleição na condição de sub judice, foi colocado e retirado do cargo pelo menos
duas vezes, nos últimos 30 dias.
Zé
Vieira possui condenação no Tribunal de Contas da União (TCU), o que configura
sua inelegibilidade e o tornou ficha-suja.
Mas,
a falta de uma resposta definitiva da Justiça Federal e Eleitoral, durante todo
esse período, tem provocado impacto devastador para o município.
Não
há comando em Bacabal. A Saúde está parada, o ano letivo das crianças do
município ainda não começou, o pagamento dos servidores públicos está
prejudicado.
Além
disso os serviços públicos em todas as áreas de atuação já com contratos
vencidos e por isso deixaram de ser fornecidos à população.
Mantendo-se
a situação de inelegibilidade de Zé Vieira, que recebeu 20.671 votos em 2016, é
provável que haja nova eleição no município, como prevê a Lei Eleitoral.
Mas,
para isso, é necessário que a Justiça Eleitoral primeiro julgue o caso.
Enquanto
isso não acontece, o município segue sem comando, pelo menos até sexta-feira,
quando será realizada a eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal. O
vereador eleito presidente assumirá o comando do Poder Executivo.
Se
a eleição for adiada, como pretende uma ala do Legislativo, volta-se à estaca
zero…
Estado
Maior
Nenhum comentário:
Postar um comentário