A história dos 72 hospitais prometidos em campanha por Roseana Sarney (PMDB) ainda é alvo de polêmica, principalmente nos municípios onde o governo supostamente tem construído as unidades de saúde. Dos 72 hospitais que deveriam ter sido entregues – segundo o cronograma do governo – em dezembro de 2010, apenas 21 constam como entregues e mesmo assim sob fortes denúncias de irregularidades.
Em entrevista blog ao blog do John Cutrim, o prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia (PMDB) – que é da base aliada do grupo Sarney – fez duras críticas ao Programa Saúde é Vida, do governo do Estado. De acordo com o prefeito da região do Médio Mearim, o hospital construído no município pelo governo não recebe recursos suficientes para funcionar.
“O recurso que vem para o município é irrisório, muito pouco que não tem condições da gente fazer alta complexidade. Nós temos um hospital que até dá para fazer isso, mas não temos equipamentos e nem valor financeiro para pagar os profissionais. (…) Se não fosse (a prefeitura) não tinha nada, era só para dizer que está lá consultando menino pra dar remédio pra lombriga e mais nada”, declarou o prefeito.
Já em Matinha, o governo do estado abandonou a construção do hospital que consta como entregue. A obra está no pacote de um contrato de 19 milhões de reais que o governo do estado assinou com a empresa “fantasma” JNS Canaã, para construção de 11 hospitais. Além de Matinha, estão inclusos no contrato mais 10 nos municípios: Apicum-Açu, Araguanã, Bacurituba, Cajari, Governador Newton Bello, Palmeirândia, Porto Rico do Maranhão, Presidente Sarney, Serrano do Maranhão e Zé Doca, mas nenhum deles foi construído.
Abandono e irregularidades nas obras também marcam o Hospital Macrorregional de Coroatá, cidade onde a esposa do Secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB) é prefeita. Logo após a entrega, o hospital alagou por conta de uma chuva. Dias depois, a população denunciou o caso de uma criança que teve o braço amputado equivocadamente nas instalações do hospital.
Vereadores da Coroatá perderam a paciência com o governo do estado por conta do alto índice de reclamações contra o hospital, o vereador Cássio Reis (PSDB), sugeriu prisão para o secretário de saúde: “O governo da prefeita Teresa Murad (esposa de Ricardo Murad) já recebeu mais de 3 milhões em recursos para o antigo Hospital Municipal de Coroatá e mesmo pagando um aluguel de R$20 mil/mês, o prédio continua de portas fechadas, isso é uma vergonha”, desabafou o vereador.
Ao ser confrontado com os fatos, o Secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad desconversa e diz que a saúde pública no Maranhão é coisa de primeiro mundo, leia aqui.
Já em Matinha, o governo do estado abandonou a construção do hospital que consta como entregue. A obra está no pacote de um contrato de 19 milhões de reais que o governo do estado assinou com a empresa “fantasma” JNS Canaã, para construção de 11 hospitais. Além de Matinha, estão inclusos no contrato mais 10 nos municípios: Apicum-Açu, Araguanã, Bacurituba, Cajari, Governador Newton Bello, Palmeirândia, Porto Rico do Maranhão, Presidente Sarney, Serrano do Maranhão e Zé Doca, mas nenhum deles foi construído.
Abandono e irregularidades nas obras também marcam o Hospital Macrorregional de Coroatá, cidade onde a esposa do Secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB) é prefeita. Logo após a entrega, o hospital alagou por conta de uma chuva. Dias depois, a população denunciou o caso de uma criança que teve o braço amputado equivocadamente nas instalações do hospital.
Vereadores da Coroatá perderam a paciência com o governo do estado por conta do alto índice de reclamações contra o hospital, o vereador Cássio Reis (PSDB), sugeriu prisão para o secretário de saúde: “O governo da prefeita Teresa Murad (esposa de Ricardo Murad) já recebeu mais de 3 milhões em recursos para o antigo Hospital Municipal de Coroatá e mesmo pagando um aluguel de R$20 mil/mês, o prédio continua de portas fechadas, isso é uma vergonha”, desabafou o vereador.
Ao ser confrontado com os fatos, o Secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad desconversa e diz que a saúde pública no Maranhão é coisa de primeiro mundo, leia aqui.
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