Dubai, Emirados. Sakineh Mohammadi Ashtiani condenada à morte por apedrejamento por adultério e que depois recebeu uma pena de prisão de 10 anos foi autorizada a sair da prisão, afirmou o Judiciário, em uma nova reviravolta para um caso que provocou anos de críticas aos diretos humanos do Irã.
Um porta-voz do Judiciário disse à Reuters que Sakineh Mohammadi tinha recebido uma "licença" para deixar a prisão há várias semanas por bom comportamento. Ele disse, sem entrar em detalhes, que a decisão foi um sinal de "clemência da nossa religião para com as mulheres".
Não havia nenhuma declaração sobre se a liberação era permanente ou se estava sujeita a alguma forma de liberdade condicional.
Caso Sakineh ganhou notoriedade internacional |
Relembre o caso
Autoridades iranianas descartaram as alegações de abusos de direitos humanos, dizendo que estavam seguindo a lei islâmica.
Sob a lei islâmica em vigor no Irã desde a revolução de 1979, o adultério pode ser punido com a morte por apedrejamento, e crimes como assassinato, estupro, assalto à mão armada, apostasia e tráfico de drogas são puníveis por enforcamento.
A União Europeia considerou a sentença de apedrejamento de Ashtiani "bárbara". O Vaticano pediu clemência e o Brasil lhe ofereceu asilo.
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